- Sistema Elétrico;
- Sistema de Arrefecimento;
- Sistema de Freio;
- Sistema de Rodagem;
- Sistemas de Injeção;
- Sistema de Ignição;
- Sistema de Transmissão;
- Sistema de Suspensão...
Determinadas peças automotivas trabalham nos diferentes tipos de sistemas, por exemplo, no sistema elétrico entram a bateria, o motor de arranque, o gerador ou alternador, a caixa de fusíveis e etc.
SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico, como já mencionado, é constituído de:
- interruptor de ignição;
- bobina;
- velas;
- bateria;
- distribuidor
A bateria é responsável pelo fornecimento de corrente elétrica. A bobina eleva a tensão dessa corrente e o distribuidor a conduz até as velas no tempo certo.
As velas produzirão as faíscas elétricas para inflamar a mistura do ar e da gasolina, que se dá nos cilindros. Essa energia move o automóvel. A bateria tem a capacidade de gerar 12 volts; por isso, a bobina eleva essa tensão até cerca de 30.000 volts. Conseguido isso, a tensão é distribuída às velas no instante certo do ciclo de quatro tempos.
Uma das funções do sistema elétrico é a produção de faísca para a combustão dentro dos cilindros, onde há a mistura de ar e gasolina. Dessa forma, gerará a força para o motor de arranque, que dará a movimentação ao veículo. A ignição funciona como o interruptor do carro, quando se dá a partida, ocorre todo esse processo.
SISTENA DE ARREFECIMENTO
Quando se anda de carro por um tempo, estaciona e desliga, o veículo emite um som. Esse barulho é do sistema de arrefecimento, que dá uma ventilada no motor. Ele controla a temperatura do motor a combustão dos automóveis.
O sistema ajuda o motor a ter mais durabilidade, maior economia de combustível, mais desempenho e menos poluição.
Do sistema, fazem parte:
- líquido de arrefecimento;
- bomba;
- radiador;
- válvula termostática;
- sistema de passagem de ar forçado;
- mangueiras;
- sensor de temperatura;
- tanque de expansão;
- tampa do tanque de expansão e;
- termo-interruptor
O líquido de arrefecimento é responsável pela troca de calor e é uma mistura de água e um aditivo. No momento em que ele passa pelo radiador, perde calor, ou seja, esfria; e quando passa pelo motor a combustão, ganha calor.
Antes, nos motores antigos, preocupava-se apenas com dissipar o calor, que era eliminado pelo sistema de refrigeração. Hoje, os motores modernos aproveitam parte do calor que era dissipado.
O líquido arrefecedor é misturado com o aditivo (coolant) para evitar o congelamento da água nas regiões mais frias e a corrosão do sistema.
A bomba d'água tem por função proporcionar a circulação da água em todo o sistema. O ventilador serve de auxílio para o resfriamento da água no momento em que ela passa pelo radiador. As mangueiras fazem as conexões do sistema arrefecedor.
A válvula termostática bloqueia ou desvia o ciclo do líquido para que o mesmo não passe pelo radiador quando o motor não estiver funcionando.
O sensor de temperatura gerencia a temperatura de trabalho do líquido de arrefecimento e informa o módulo de injeção eletrônica e para os indicadores de temperaturas.
O tanque de expansão vai abastecer o líquido de arrefecimento e controlar o nível do sistema e a tampa do tanque irá controlar a pressão do sistema, bem como a tampa do radiador.
O motor precisa estar em temperatura ideal de trabalho. Nesse caso, entra em ação a válvula termostática para a regulação da temperatura.
O sistema de passagem de ar forçado é responsável por forçar a passagem de ar no radiador quando o carro estiver em baixa velocidade.
Funcionamento do Sistema de Arrefecimento
O líquido de arrefecimento circula pelo sistema forçado pela bomba até atingir sua temperatura ideal de funcionamento. Enquanto esse processo não ocorre, a válvula termostática impede o fluxo da água para o radiador.
Alcançada a temperatura ideal, parte do fluxo será conduzida para o radiador através da válvula termostática e ela iniciará o processo de troca do líquido de arrefecimento.
Defeitos no Sistema de Arrefecimento
Quando seu veículo apresentar o motor acima da temperatura ideal com o ar condicionado ligado é possível que existam alguns defeitos nesse sistema:
1) Falta de aditivo no sistema, ou o radiador pode estar obstruído. É provável, também, que a válvula termostática esteja funcionando de forma incorreta; a ventoinha pode não estar funcionando.
2) O motor demora a funcionar ou não atinge a temperatura ideal significa problemas na válvula termostática; é possível que o motor não tenha a válvula, ou que ela esteja travada na posição aberta.
3) Se há vazamento de líquido pelo tanque de expansão, significa que tem excesso de líquido no tanque de expansão ou o mesmo apresenta defeito. Do contrário, se o nível de água abaixa constantemente, quer dizer que o sistema apresenta vazamento em algum local.
4) Um borbulhamento no tanque de expansão ou o consumo excessivo de água mostra que o cabeçote está com falta de torque. O vazamento de gases do cilindro para as galerias de água é devido a algum problema causado por um super aquecimento.
Sistema de Freio
O sistema de freio é o conjunto de peças automotivas que atuarão na brecagem do seu veículo. Fazem parte dele:
- pedal;
- potencializador;
- cilindro mestre;
- válvulas de combinação;
- freio de emergência;
- linhas e;
- freios a disco.
Em carros mais modernos, existe o sistema alemão ABS (Antiblockier-Bremssystem), da Bosch.
Os mais antigos eram os freios a tambor: um mecanismo que atrita com uma superfície giratória, proporcionando a frenagem do veículo. E, normalmente, é usado nas rodas traseiras. Nas dianteiras, têm-se os freios a disco. Eles são um par de pastilhas que sofrem pressão hidráulica; essa, aperta as duas faces do disco metálico (funciona por meio de fricção e a energia cinética é transformada em calor) e, com isso, o carro desacelera. Para clarear mais a ideia, algumas bicicletas e as motos possuem freio a disco.
Sistema Alemão ABS
O sistema ABS é eletrônico. São sensores que monitoram a velocidade da rotação de cada roda e compara a velocidade do carro. E eles reduzem a força de impacto ou tais chances.
Sistema de Rodagem
O sistema de rodagem é constituído pelo conjunto de pneus, rodas e as válvulas de segurança. Os pneus são a parte de borracha que põe o automóvel em contato o com o chão. Não é aconselhável colocar outros pneus que não sejam de mesmo tamanho da fábrica. Por exemplo, se seu carro possui o pneu 165, de fábrica, por um modelo 185 traz certos prejuízos ao veículo. A válvula de segurança serve para manter a pressão dos pneus.
As rodas são feitas de aço ou liga leve e garantem a mesma segurança. Para o melhor desempenho do carro, é preciso fazer rodízios periódicos nos pneus. Aconselha-se o rodízio em intervalos de dez mil quilômetros. É importante calibrar os pneus, pois a prática gera mais segurança na hora de conduzir o veículo, além de reduzir o consumo de combustível.
Os pneus devem ser calibrados quinzenalmente e precisam estar frios – com no máximo três quilômetros rodados. Se, porventura, o pneu estiver com mais de três quilômetros rodados, deve-se calibrar com três libras a mais que o normal.
No caso do dinheiro não cobrir a compra dos quatro pneus e a condição financeira permitir a compra de dois apenas, não os coloque no eixo dianteiro. Pneus novos no eixo dianteiro fazem com que o carro perca o controle.
Sistema de Injeção
O sistema de injeção é o responsável pela “alimentação” do carro. A mistura de combustível com o ar é processado por esse sistema. Hoje, nos automóveis, é comum a injeção eletrônica, substituta do antigo carburador.
Porém, a injeção eletrônica polui menos e economiza mais. Os carros de hoje já saem de fábrica com a nova tecnologia que teve início em 1989, com a empresa alemã Volkswagen ou VW.
Para o funcionamento desse sistema, são necessários algumas peças como: o tanque de combustível, a bomba, o cânister, o filtro, o regulador de pressão, o coletor de admissão, o carburador (veículos mais antigos) ou os bicos injetores.
O tanque de combustível é o local de armazenamento do combustível e ele fica afastado do motor. Normalmente, quando o motor fica na parte dianteira, o tanque vai para a traseira e vice-versa.
A bomba tem a função de puxar o combustível e conduzi-lo por intermédio de tubos para o sistema de injeção eletrônica ou para o carburador. Existem tanto as bombas mecânicas, quanto elétricas. A primeira, é comum nos carros com carburador e a segunda, na injeção eletrônica.
O cânister é o local onde se alojam os gases que evaporam do combustível. Ele é responsável por enviar tais gases até o coletor de admissão. A partir de lá, o coletor faz a distribuição da mistura de ar com o combustível nos cilindros.
Quando o combustível passa pelo sistema, ele traz consigo algumas impurezas; essas, são capturadas pelo filtro. Ele evita a entrada dessas sujeiras no tanque de combustível; por isso, ele está localizado próximo ao tanque ou mesmo na entrada do motor.
Nos novos carros, existe o regulador de pressão. Ele é responsável pelo gerenciamento e controle do volume, além de deixar a pressão do combustível constante. O motorista deve tomar cuidado com gasolina adulterada, uma vez que o combustível de má qualidade estraga uma das peças do regulador, o diafragma, comprometendo o funcionamento do motor.
Por último, o carburador ou o bico injetor, que servem para fazer a alimentação dos motores a combustão. Ele cria a mistura de ar com o combustível. Ambos, carburador e a injeção eletrônica, fazem a mesma função. A diferença entre os dois é: um tem o funcionamento mecânico e o outro eletrônico e com mais vantagens no que se refere à economia de combustível.
Nos motores movidos a álcool (etanol), o dispositivo de alimentação é o estequiômetro. Em vez de executar misturas de ar e combustível, gasoso e líquido, ele mescla o gasoso com o gasoso. O estequiômetro captura o calor do sistema de arrefecimento e vaporiza o álcool, e regula a quantidade de combustível a ser enviada para o motor queimar.
A bomba injetora é um sub-sistema de alimentação, mas dos motores movidos a diesel em meios de transporte como caminhões, ônibus, caminhonetes, carros de maior porte.
Funcionamento do Sistema de Injeção
Quando se gira a chave na ignição e o carro dá a partida, os pistões começam a trabalhar, sobem e descem, e o sensor de rotação avisa a unidade de gerenciamento de rotação do motor.
Quando um pistão desce, um vácuo é produzido no coletor de admissão, que puxa o ar e o envia para o medidor de fluxo e pela borboleta de aceleração até chegar aos cilindros, que é onde acontece o processamento do combustível e possibilita a movimentação do veículo.
Sistema de Ignição
Nos motores a combustão, o sistema de ignição, que hoje foi incorporado ao sistema de injeção eletrônica, consiste na produção de faísca elétrica no interior da câmara de combustão, para que haja a queima da mistura de ar e combustível. Foi acoplada ao sistema de injeção eletrônica, pois ela é responsável pela mescla do ar e combustível, função também que pertencia ao carburador. Nos motores a diesel, utiliza-se a ignição por compressão e não por eletricidade.
O magneto foi o primeiro sistema. Ele é um gerador de eletricidade; no entanto, não se utiliza mais. A bobina de ignição é a multiplicadora de voltagem e faz isso por meio de indução. Por meio de alta tensão, vence a resistência dentro da câmara de combustão. Para que haja a condução da alta tensão até as velas, sem perda e sem precisar passar pelo distribuidor, são necessários os cabos de ignição para fazer esse trabalho.
O distribuidor direciona a corrente para o cilindro e trabalha em sincronia com o motor. O platinado é uma chave posicionada de forma que possibilite a produção da faísca na bobina. Essa peça, o platinado, fica no interior do distribuidor. Está em desuso por causa de seu desgaste elevado.
As velas conduzem a alta tensão para a câmara de combustão e por meio de um eletrodo produz faísca. Outra peça do sistema de ignição é a bobina impulsora, que é incumbida de gerar sinal indutivo – substituiu o platinado, uma vez que possui mais durabilidade.
Sistema de Transmissão
A transmissão é o sistema que vai dar a tração para as rodas e movimentar o automóvel. Alguns veículos possuem tração traseira, outros, dianteira e também existem os de tração nas quatro rodas. Compõem o sistema de transmissão as principais autopeças, que são: semieixo, diferencial, embreagem e caixa de câmbio.
O semi-eixo é o eixo que une o diferencial à roda motriz. É uma barra que liga as duas rodas, em cada uma há um semi-eixo. A embreagem se prende ao volante do motor (parte que transfere o torque obtido no virabrequim para as caixas de velocidade) e recebe dele a rotação, a qual transmite para as engrenagens da caixa de câmbio. E essa transmissão é feita a partir do disco de embreagem.
O diferencial é uma autopeça responsável pela divisão do torque entre os semi-eixos do carro, independentemente de suas velocidades de rotação. Junto ao diferencial, está o eixo cardã, que é mais comum em carros com tração 4x4 e em motocicletas, pois fornece independência às forças motrizes. As engrenagens possibilitam o movimento do carro se movimentar para a esquerda e direita. E com o eixo cardã, os movimentos para frente ou para trás.
Quando a ré é engatada, o eixo cardã se move para os lados, esquerda ou direita, e o diferencial gira para trás. O diferencial é uma coroa dentada que ajuda no movimento.
A caixa de câmbio vai tão somente transformar a potência do automóvel em velocidade, dando ao motor a força motriz necessária para diversas situações, como: subir uma rampa, manter uma velocidade em estrada plana, etc.
Sistema de Suspensão
A suspensão é o sistema que dará aderência ao carro em contato com o chão. São componentes do sistema: as molas e o amortecedor. O conjunto de suspensão é responsável em dar o conforto ao condutor, uma vez que é para absorver as irregularidades do terreno e manter as rodas no solo. A estabilidade é outra característica do sistema, sem ele, seu carro corre o risco de capotar na primeira curva que fizer.
As molas servem para armazenamento de energia mecânica e são feitas de arame e aço temperado. Nas suspensões traseiras de veículos, usam-se as molas do tipo laminada. Os amortecedores controlam as oscilações da mola e mantém a roda em contato com o solo, estabilizando a carroceria do veículo e atua também na prevenção do desgaste excessivo da suspensão e pneus.
Curiosidades sobre o Sistema de Suspensão
Curvas e manobras são possíveis num automóvel por causa da direção. O volante é a peça que permite controlar o carro. Porém, existem outros elementos que ajudam na orientação dos veículos automotores.
As rodas que giram são as dianteiras – salvo alguns tratores que movimentam as traseiras também.
